As embalagens do setor farmacêutico não precisam ser sempre as mesmas. Então, continue a leitura para saber como inovar!

Assim como os produtos alimentícios, os farmacêuticos possuem exigências tecnológicas para o acondicionamento muitas vezes superiores aos de qualquer outra categoria. Sendo assim, suas embalagens devem atender a rigorosos critérios determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As embalagens apresentam características que garantem proteção ao conteúdo, permitem a identificação e a informação sobre a forma de utilização. Além disso, é preciso assegurar que o material de embalagem atenda à especificação exigida. Isso para que não comprometa o princípio ativo do produto e, consequentemente, a sua eficácia.

Categorias de embalagens do setor farmacêutico

As embalagens de produtos farmacêuticos devem cumprir as funções de proteção, identificação, comunicação, utilidade e acondicionamento, e podem ser divididas nas seguintes categorias:

  • Primárias: têm contato direto com o produto e são a maior barreira de proteção, como exemplo blisters (figura acima) e frascos de vidro;
  • Secundárias: protegem a embalagem primária, como cartuchos (caixinhas que envolvem a embalagem primária);
  • Terciárias: contêm a embalagem primária e secundária para que haja melhor transporte – caixas de papelão são o exemplo mais comum.

Tipos de embalagens de medicamentos

Existem diversos tipos de embalagens primárias de medicamentos; os mais comuns são:

  • Envelope: material flexível formado por duas camadas do mesmo material (geralmente alumínio), que são seladas e protegem cada dose do medicamento;
  • Bisnaga: recipiente flexível para semi-sólidos e cremes;
  • Blister: bandeja moldada com selagem laminada para comprimidos e pílulas;
  • Frasco: recipiente rígido para líquidos, geralmente de plástico ou vidro.

A escolha dos materiais das embalagens tem como base preservar a vida útil do medicamento por mais tempo. Atualmente, o plástico representa 30% das embalagens de produtos farmacêuticos, substituindo boa parte do vidro por ser mais leve, resistente e versátil. Dessa forma, as embalagens, do tipo blister, muito comuns, geralmente são feitas de PVC, PVDC e alumínio para atender as funções de preservação.

Novos formatos e tecnologias surgem constantemente no mercado de embalagens em busca de soluções mais sustentáveis, que vão desde aquelas cujos materiais possuem melhor reciclabilidade, como as que favorecem a apresentação no PDV, ou ainda, que utilizam menos matéria-prima em sua fabricação. Sendo assim, inovações no segmento não param e, desde que respeitadas as exigências técnicas, uma embalagem disruptiva pode ser o caminho para o sucesso do produto em vendas.

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Fontes: Cetea, eco4planet