Camargo Cia de Embalagens apresenta sua primeira embalagem flexível compostável no Brasil

 

Projeto foi desenvolvido para assegurar a biodegradação em 180 dias

 

Focada em buscar alternativas cada vez mais sustentáveis aos seus clientes, com projetos personalizados para cada necessidade, a myPACK, que é o Time de Inovação da Camargo Cia de Embalagens acaba de apresentar ao mercado sua primeira embalagem flexível compostável.

Como explica o diretor da Camargo Cia de Embalagens, Felipe Toledo, o filme utilizado para a fabricação desse tipo de embalagem vem de um recurso renovável, a polpa da celulose que, pela evolução da tecnologia, tem características visuais e   técnicas semelhantes ao plástico. 

 

Plantar a embalagem usada?

Sim, o conceito é este mesmo! A ideia da compostagem é devolver à natureza um recurso que incialmente foi extraído para sua produção, reduzindo assim o impacto e o volume de lixo do pós-consumo, fechando o círculo após a embalagem ter cumprido seu papel que é de proteger e promover o produto. 

Veja só: a Camargo desenvolveu as embalagens dos chocolates orgânicos AMMA. A empresa tem como princípio a busca constante pelo menor impacto possível aos recursos naturais e, por essa razão, adotou em sua linha as novas embalagens vegetais compostáveis em substituição ao plástico. Assim, depois de consumidos, as novas embalagens compostáveis voltam à natureza, “plantadas” e, por não conterem plástico em sua composição, se biodegradam em até 180 dias, seja em usinas de compostagem ou em compostagem doméstica.

 

Certificação internacional

Tanto a tinta utilizada na impressão digital quanto o material utilizado na fabricação da embalagem têm o certificado OK Compost Industrial e Home que assegura o cumprimento da norma europeia sobre a compostabilidade. “Os materiais utilizados são certificados por órgãos internacionais e independentes”, afirma Toledo. 

 

Responsabilidade ambiental

Apenas na cidade de São Paulo são produzidas diariamente uma média de 20 mil toneladas de lixo entre resíduos domiciliares, resíduos de saúde, restos de feiras livres, podas de árvores, entulho etc. Só de resíduos domiciliares são coletados cerca de 12 mil toneladas/dia. Pelo menos 60% de todo o lixo produzido é orgânico e precisa de uma destinação assertiva para evitar maiores riscos ambientais, que é a compostagem.

Hoje a cidade conta com pelo menos 5 pátios de compostagem, mas até 2020 estão previstos pelo menos mais 15 novos. Estima-se que no Brasil existam cerca de 260 usinas de compostagem, que são responsáveis por 4% dos resíduos orgânicos gerados no país (IBGE, 2000; CEMPRE, 2005), concentradas nas regiões sul e sudeste (IBGE, 2010).